
sexta-feira, 20 de maio de 2016
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Nossa aula de Literatura ontem (10.05.16) foi muito
especial. Recebemos o Coletivo Boca Quente, com o poeta bikudo Mil Santos,
Jeferson Conceição, músico e estudante de Direito da UFBA, os poetas Carlos
Leleco e Pedro Lucas. No primeiro momento, lemos o poema As cento e
onze picas, do poeta paraense Celso de Alencar e vimos o clip O Diário de um
Detento, do grupo de rap Racionais Mc. O nosso intuito foi mostrar como a arte,
música e poesia, pode ser espaço de denúncia e conscientização da nossa
condição sociorracial. No caso, o poema de Celso de Alencar e a música de
Racionais representam poeticamente o horror do massacre de Carandiru, quando
111 onze presos foram brutalmente assassinados pela polícia. Cento e onze picas
é a metonímia que representa cento e onze vidas interrompidas pela
violência exercida pelo sistema prisional.
No segundo momento, o Coletivo Boca Quente recitou vários poemas e cantou músicas que têm como temática a condição existencial das pessoas negras, o racismo. Com o nome Boca Quente, esse grupo de poesia se propõe a fazer uma arte que ponha em discussão a ressignificação da própria linguagem e os espaços que a poesia percorre.
Finalizamos com nossos alunos Jaqueline, Drica e Rilton, do Resistência Poética, soltando seu verbo poético!!!
Uma noite BIKUDA de verdade: com consciência, cidadania, poesia e identidade.
No segundo momento, o Coletivo Boca Quente recitou vários poemas e cantou músicas que têm como temática a condição existencial das pessoas negras, o racismo. Com o nome Boca Quente, esse grupo de poesia se propõe a fazer uma arte que ponha em discussão a ressignificação da própria linguagem e os espaços que a poesia percorre.
Finalizamos com nossos alunos Jaqueline, Drica e Rilton, do Resistência Poética, soltando seu verbo poético!!!
Uma noite BIKUDA de verdade: com consciência, cidadania, poesia e identidade.
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